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Estudo sobre coronavírus detecta variante de Manaus em cidade da região

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O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) divulgou, na sexta-feira, a quinta edição do estudo genômico das variantes do coronavírus que circulam no Rio Grande do Sul. A variante P.1, conhecida como variante de Manaus, que tem como característica a maior transmissibilidade do vírus, tem sido uma das linhagens que predomina na população gaúcha, e foi identificada pela primeira vez na região, no município de Rosário do Sul. 

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Essa linhagem foi detectada no Estado em janeiro deste ano, e começou a aumentar a partir de fevereiro. Até agora, são 24 municípios onde a variante foi detectada. Além de Rosário do Sul, em Alegrete, Arvorezinha, Bagé, Boqueirão do Leão, Canoas, Capela de Santana, Carazinho, Caxias do Sul, Ivoti, Lajeado, Pelotas, Porto Xavier, Santa Cruz do Sul, Santa Rosa, São Borja, São Jerônimo, Seberi, Sertão Santana, Taquara, Teutônia, Tramandaí, Três Cachoeiras e Veranópolis, e anteriormente já identificada em Alvorada, Canela, Caseiros, Gramado, Gravataí, Imbé, Nonoai, Parobé, Porto Alegre, Torres, Triunfo e Viamão.

Das 42 variantes no Brasil, 22 circulam no Rio Grande do Sul. As mais frequentes, além da P.1, seguem sendo a B.1.1.33 e a B.1.1.28 (esta presente em Santa Maria), ambas que mais circulam em todo o país desde março de 2020, e a P.2, identificada pela primeira vez no Rio de Janeiro.

VARIANTES DE PREOCUPAÇÃO
De acordo com o Cevs, algumas linhagens são conhecidas como "variantes de preocupação", por apresentarem alterações no comportamento do vírus que carregam mutações específicas e, logo, são mais transmissíveis e mais graves. Entre elas estão a P.1, que tem registro em pelo menos 22 estados brasileiros, incluindo o Rio Grande do Sul, e a B.1.1.7, conhecida como a variante do Reino Unido, com uma maior severidade da doença e que pode escapar dos anticorpos produzidos por algumas vacinas.

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Pela primeira vez, a linhagem do Reino Unido foi detectada no Rio Grande do Sul, na cidade de Pelotas. A amostra foi coletada em 25 de fevereiro, e a investigação apontou que o paciente não tinha histórico de viagem nem de contato com pessoas provenientes da região com a circulação desta variante. Agora, os pesquisadores investigam com mais amostras para compreender se o caso se trata de uma importação do vírus ou se já é transmissão comunitária, quando não se tem como saber a origem da transmissão do coronavírus. 

O estudo é realizado desde fevereiro, e as amostras analisadas foram de pessoas que moram em 139 municípios do Estado, de sexos e faixas etárias variadas, coletadas entre 9 de março de 2020 e 19 de março de 2021. O sequenciamento genético é realizado por diversos laboratórios, como Lacen, Fiocruz, Funed e Universidade Feevale. Os dados estão disponíveis aqui. data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Reprodução (Cevs)

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